Sei o quanto a vida nos coloca em situações que perdemos o chão.

Sim, a vida – muitas vezes – fica preto e branco, sem cor, sem graça.

Não vemos a ‘tal’ luz no fim do túnel.

E, quando vemos, muitas vezes já estamos tão machucados que achamos que é uma locomotiva e que irá nos atropelar.

Nos dias de hoje, infelizmente e tristemente, as pessoas não estão mais vendo saída.

Criamos um mundinho tão medíocre e estressante, que não ‘podemos parar’.

Mundo esse de mentira, hipócrita. Posts onde pessoas mostram uma falsa felicidade. Em geral postam o tempo todo para  ‘alimentar’ mentiras, como uma busca de saciar um viver ‘sem propósito’.

Frases de efeito, que não cabem nem para si mesmos.

Criamos um trilho que não encaixa. Fazemos previsões – a maioria delas desastrosas – sobre o futuro.

Achamos que tudo é problema, e nos sentimos injustiçados porque deveríamos ter uma vida mais fácil.

Ah se trocássemos o nome de ‘problema’ para ‘treinamento’. Nosso olhar mudaria, porque a vida exige de nós treinamento e persistência para alcançarmos o que precisamos e queremos.

Não nascemos para a ‘vida mole’, um rio arduamente ‘cava’ o seu caminho. Os animais precisam ir atrás da sua caça. E, até nosso corpo não foi feito para o conforto. Vide os corpos sedentos e doentes que vemos. Até para ver beleza ao nosso redor, precisamos de um esforço. A maioria usa uma lente de pessimismo e desgraça, a cada obstáculo que surge, psicologicamente constroem um muro intransponível – essas pessoas vêem o copo sempre vazio, e contaminam  todos ao redor com essa ‘visão para baixo’.

Não digo para sermos fantasiosos, porém tirar da experiência/problema, ou seja lá como você queira chamar aquilo que ela veio nos ensinar. Quando fazemos isso, o ‘problema’ cumpriu sua missão. Por isso, a necessidade de mudar o nome de problema para treinamento. Assim ele não é mais um inimigo, e sim um amigo. Algumas pessoas pegam a adversidade e criam ela como um bichinho de estimação – alimentando, carregando para onde vão. Não é a sua função.

O mundo precisa de um novo ‘organizar’ de como se viver. A nossa estrutura familiar precisa aprender que o ‘problema’ nunca é maior que a existência humana. As pessoas precisam se conscientizar o porque estão aqui e que somos – a Sua imagem e semelhança. Enfim, precisamos entender que nunca nos ‘encaixaremos’ a uma ideologia ‘pobre’ de subsistência meramente humana, sendo que não pertencemos apenas a esse planeta azul. Fazemos parte de algo bem maior, e que vai além desse frágil corpo.

Que D’us nos abençoe e guie para encontrar o Seu grande propósito.

Nurya Ribeiro

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